Description
A presente pesquisa tem por objetivo analisar a prevalência da violência obstétrica, compreender seu impacto na saúde das gestantes e identificar os desafios associados à prevenção e combate a essa forma de violência. Assim, trata-se de uma revisão de literatura conduzida por meio da análise de artigos científicos, relatórios de órgãos de saúde e publicações acadêmicas relacionadas à violência obstétrica no contexto brasileiro. A busca sistemática de literatura abrangeu um período de dez anos e utilizou bases de dados acadêmicos e repositórios institucionais. Os resultados da pesquisa destacam a preocupante prevalência da violência obstétrica no Brasil, com gestantes frequentemente sujeitas a abusos verbais, procedimentos médicos invasivos não consentidos e desrespeito à sua autonomia durante o parto. Além disso, a violência obstétrica tem impactos significativos na saúde das gestantes, incluindo traumas psicológicos, depressão pós-parto e complicações físicas. Os desafios na prevenção e combate à violência obstétrica envolvem a necessidade de políticas públicas mais eficazes, capacitação dos profissionais de saúde e conscientização da sociedade. A pesquisa ressalta a urgência de se promover um atendimento mais humanizado e respeitoso durante o parto, bem como de garantir que as leis e regulamentos existentes sejam efetivamente aplicados. Em resumo, esta pesquisa destaca a importância de reconhecer a violência obstétrica como um problema de saúde pública no Brasil. Proteger os direitos das gestantes e promover partos seguros e humanizados deve ser uma prioridade, contribuindo para a saúde materno-infantil e a promoção da igualdade de gênero.
